Durante a Semana de Inclusão e Diversidade promovida pela SPTuris, que contou com a participação de ilustres palestrantes e de muitos de nossos colaboradores, foram sorteados prêmios para os presentes em cada palestra. Em parceria com a Livraria da Gente, alguns sortudos levaram para casa exemplares de livros que abordam temáticas sociais, raciais e histórias sobre respeito e inclusão.
Mas para não deixar ninguém de fora, a livraria tem uma parceria com a SPTuris e todos os colaboradores têm 20% de desconto no valor de livros na loja física. Preparamos a sinopse de algumas das obras sorteadas para que todos também tenham em casa essas obras com assuntos tão importantes. Confira abaixo a sinopse de cada um:
ENQUANTO OS DENTES, de Carlos Eduardo Pereira.

SINOPSE: Um romance urgente sobre intolerância e marginalização de uma nova e potente voz da literatura brasileira. Uma manhã chuvosa no Rio de Janeiro. Antônio, um cadeirante negro de classe média, circula pela cidade enquanto o caminhão que carrega sua pequena mudança se afasta da casa em que ele viveu até então. Antônio está voltando à casa da sua infância, à casa do pai, a quem ele não vê há mais de vinte anos. Enquanto avança nessa odisseia particular rumo à casa dos pais, ele atravessa também um percurso memorial pelas passagens mais cruciais da sua vida. Com uma escrita precisa e mordaz, Carlos Eduardo Pereira constrói em “Enquanto os Dentes” um retrato duro e necessário de um Brasil violento: não a violência das ruas, mas a agressividade da intolerância e da discriminação que se escondem dentro das próprias casas, famílias e instituições.
EXTRAORDINÁRIO, de R. J. Palacio.

SINOPSE: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade… até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
O CONTO DA AIA, de Margaret Atwood

SINOPSE: O romance distópico de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. Uma das obras mais importantes da premiada escritora canadense, conhecida por seu ativismo político, ambiental e em prol das causas femininas, O conto da aia foi escrito em 1985 e inspirou a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original), produzida pelo canal de streaming Hulu em 2017.
ESPECIAL, de Ryan O’Connell

SINOPSE: Como se os desafios de ser um jovem gay com paralisia cerebral não fossem o bastante, Ryan O’Connell viveu todos os clichês de um Millennial. Ele passou a segunda década de sua vida estagiando para divas delirantes, engolindo todos os remédios que conseguia encontrar pelo caminho e tentando achar o amor verdadeiro. Mas depois de tanta tentativa e erro, Ryan pode dizer, com propriedade, que mancou elegantemente todo o caminho para a vida adulta. Especial, seu relato autobiográfico, é uma reflexão sobre o mundo cruel que espera jovens de vinte e poucos anos superprotegidos pelos pais e uma lição de como encontrar a si mesmo em meio às disputas por likes e seguidores.
MULHERES E CAÇA ÀS BRUXAS, de Silvia Federici

SINOPSE: Por que voltar a falar, hoje, sobre caça às bruxas? Em Mulheres e caça às bruxas, Silvia Federici revisita os principais temas de um trabalho anterior, Calibã e a bruxa, e nos brinda com um livro que apresenta as raízes históricas dessas perseguições, que tiveram como alvo principalmente as mulheres. Federici estrutura sua análise a partir do processo de cercamento e privatização de terras comunais e, examinando o ambiente e as motivações que produziram as primeiras acusações de bruxarias na Europa, relaciona essa forma de violência à ordem econômica e argumenta que marcas desse processo foram deixadas também nos valores sociais, por exemplo, no controle da sexualidade feminina e na representação negativa das mulheres na linguagem. A partir desse debate, a autora nos mostra como as acusações e a punição de “bruxas” se repete na atualidade, especialmente em países como Congo, Quênia, Gana e Nigéria, na África, e Índia.
FEMINISMO PARA OS 99%: UM MANIFESTO, de Cinzia Arruzza, Heci Regina Candiani e Nancy Fraser

SINOPSE: Três das idealizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher) lançam no 8 de Março um poderoso manifesto feminista em oito países simultaneamente. Inspiradas pela erupção global de uma nova primavera feminista, Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser lançam um manifesto potente sobre a necessidade de um feminismo anticapitalista, antirracista, antiLGBTfóbico e indissociável da perspectiva ecológica do bem viver. Feminismo para os 99% é sobre um feminismo urgente, que não se contenta com a representatividade das mulheres nos altos escalões das corporações. A edição brasileira conta com a participação de Talíria Petrone, deputada federal e militante feminista negra, que assina o prefácio, e Joênia Wapichana, primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal, advogada, militante das causas indígenas e dos direitos humanos, no texto de orelha.
A LIBERDADE É UMA LUTA CONSTANTE, de Angela Davis

SINOPSE: O livro da ativista política Angela Davis reúne uma ampla seleção de seus artigos, discursos e entrevistas recentes realizados em diferentes países entre 2013 e 2015, organizados pelo militante dos direitos humanos Frank Barat. Os textos trazem reflexões sobre como as lutas históricas do movimento negro e do feminismo negro nos Estados Unidos e a luta contra o apartheid na África do Sul se relacionam com os movimentos atuais pelo abolicionismo prisional e com a luta anticolonial na Palestina. Além de sua reconhecida atuação política no combate ao racismo, Davis denuncia também o sexismo, demonstrando de forma muito objetiva a relação entre a violência contra a mulher e a violência do Estado.
HEROÍNAS NEGRAS BRASILEIRAS: EM 15 CORDÉIS, de Jarid Arraes

SINOPSE: Em nova edição, esta coletânea resgata — e celebra — a memória de quinze mulheres negras que marcaram nossa história, em formato de cordel. Essas (e tantas outras) mulheres negras foram verdadeiras heroínas brasileiras, mas pouco se fala delas, seja na escola ou nos meios de comunicação. Diante desse apagamento, há anos a escritora Jarid Arraes tem se dedicado a recuperar ― e recontar ― suas histórias.
O resultado é uma coleção de cordéis que resgata a memória dessas personagens, que lutaram pela sua liberdade e seus direitos, reivindicaram seu espaço na política e nas artes, levantaram sua voz contra a injustiça e a opressão. Este livro reúne quinze dessas histórias impressionantes, ilustradas por Gabriela Pires.
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